domingo, 23 de agosto de 2009

Em Minha Memória

Fazes de mim os olhos ausentes,
Quando estais na minha frente.
Tampo os olhos abertos,
Não quero enxergar o que em mim se situa.
A frieza tua. A tristeza tua.
Não sinto amor, não sinto paixão.
Tudo que me resta é a intimidade,
Que ainda tenho com a tua alma,
Somente com a alma tua.
Porém abrando-me, deixando esquecer,
Desse sutil detalhe.
Lembro-me, que em nós, nada mais resta,
A não ser a gentileza de ter você na memória.
Ah, nosso grande amor de cachoeira.
Ao mesmo tempo em que tão frio era,
Era claro, perfeito e tão perigoso.
Temos muito ainda em nós,
Não temos mais nada.
Dividimos o nada e o tudo,
Mas saiba que o meu tudo...
São apenas Memórias.


Maria Antônia Anicetto Vieira

5 comentários:

  1. o melhor até agora. sem sombra de dúvidas!
    muito bo, muito bom mesmo!

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  2. luiz ricardo diz:
    * eu li esse texto
    * mais na foça impossivel
    * ele me fez morrer

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  3. lindo, maravilhoso!! Parabéns maria teus textos estao cada vez melhor, amei! continua sempree.. beijao

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  4. adoreeiiii! "o meu tudo sao apenas memorias", sexyyyyyyyyyyyy hahaaa

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  5. Temos muito ainda em nós,
    Não temos mais nada.

    que lindo antônia! (hahahaha)
    adorei, minha poeta.
    te amo

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"Escrever tem de ser sinonimo de prazer e emoções.Dar prazer e emoção no leitor é a primeira tarefa do escritor" - Moacir Sclior