terça-feira, 20 de outubro de 2009

Turvo Lilás


Lúdicas palavras escrevo-te,
Nessa parede desbotada de lilás,
Com grafite torto.
Faço rabiscos crédulos, querendo apenas,
Refletir do meu mais eloquente modo.
Pinto nela a estória nossa,
Contada por duas almas e um amor mais puro.

Um amor lilás que pinto,
Não desbotado como a tal.
Sublime na parede, que parede,
Que escrevo traço a traço.
Desgostosa no dicionário,
Das palavras sabias,
Não existe uma “prestante”.

Quero-te deitar aqui comigo,
Sentir o suspiro que faz subir e descer teu peito.
Quero o mais sincero respirar,
Porque de mim existe unicamente plenitude.
Quero-te o mais perto possível.
Sensível,
Teu toque cala.

Fazer com que não vejamos mais parede.
Dormir com tua mão no mais cortês tocar.
Que com teu lábio perdido no meu,
Faz agora cessar pálpebras semi-abertas.
Fazemos amor, o mais prudente e esbraseado.
Quero acordar posta no teu peito,
Com um sorriso mudo,
E a árvore e o balanço... Atrás de nos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A Culpa Perfeita



Sei que parece loucura, mas de algum modo sinto-me tentada a descobrir como algo pode mudar tanto, em tão pouco tempo.
-Tempo- série ininterrupta e eterna de instantes. Senhor da razão. Sim, mas será que existe alguém que procure por isso?
Mudasse a linha tênue que existe na vida minha. Juntasse às tuas e eu às minhas.
Voltei a ter vontade de amar, e a culpa dessa insana e cheia de "perfeitas-imperfeições"... é Você.
Se o erro de um culpado for esse... Por favor, ensina-me a errar? Assim como foi o grandioso erro que fizestes comigo.E peço para não parares com isso -Nunca- se isso algum dia vier a existir.
Ah, eu te amo com todos os possíveis significados... e o melhor disso, é não ter acepção de nada, apenas e somente do amor.