segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Veladas Dimensões de Amor




Improviso palavras pra dar-te,
Como o ouro que procuram e procuram;
Mas que ainda vão encontrar.
De baixo do arco íris talvez,
Posto em balde.

Imito o amor no papel.
Com ele não tem o bendito ouro,
Porém sinto-o mais raro.
Queria dar-te o mundo,
E ainda bem mais que isso.
Mas dizem que o mundo acaba.

Posso dar-te meus sentimentos também.
Mas como saberás tu, que são verdadeiros?
Pelo brilho que tem diante
De duas janelas minhas?
É pouco.

Tudo será pouco. Qualquer coisa será pouco.
Diante de uma imensidão de amores plenos.
Como saberás tu?
Se chegará aos pés de uma dimensão,
Ou quem sabe,
Ao menos parecido com a que bate aqui?
Como um forte tumulto agita dentro de mim.

Bate cada dia mais forte,
Ocupas tu um lugar maior e maior.
Já não penso em outra coisa.
Invades minha mente de um jeito apetente.
Obsoleta são todas essas palavras.
Sem ornamentos decentes,
Que possam expressar de uma volúpia forma,
Que meu amor por ti... É sem tamanho.

3 comentários:

  1. maria antônia, cada vez mais me surpreendo contigo. e tuas palavras, devo acrescentar, estão cada vez mais bem desenhadas.

    ResponderExcluir
  2. sei que tens andado meio-sem-tempo, mas devo confessar que morro de saudades dos teus rabiscos por cá.

    ResponderExcluir

"Escrever tem de ser sinonimo de prazer e emoções.Dar prazer e emoção no leitor é a primeira tarefa do escritor" - Moacir Sclior